Pontos Turísticos

Pontos Turísticos

 

ANJO CAÍDO

Situado nas águas do Canal do Itajurú, no bairro Portinho, a estátua do Anjo Caído foi erguida em 1907 para assinalar a abertura do canal artificial de Leger Palmer, que veio facilitar o escoamento da produção de sal da Laguna de Araruama, realizada na época, através das barcaças à vela. Monumento de inspiração clássica representa a Deusa da Vitória, alada sobre uma coluna com nove metros de altura, com capitel em estilo coríntio. Com o passar do tempo, a força das correntezas das águas inclinou a coluna de modo acentuado, motivando o nome popular de ‘Anjo Caído’.

BOULEVARD CANAL

Localizado às margens do Canal Itajurú, entre o bairro São Bento e o Centro, o Boulevard Canal é um dos principais pontos turísticos de Cabo Frio. De dia, oferece passeios de barcos (escunas) no Terminal Marítimo e visitas culturais ao espaço Carlos-Scliar. De noite, bares e boates dão um novo ritmo à cidade. Apresenta ainda um dos principais pontos gastronômicos da Região dos Lagos com restaurantes de diferentes culinárias (italiana, japonesa, brasileira e francesa) e adegas. 

CANAL DO ITAJURU

O Canal Itajurú tem cerca de seis quilômetros de extensão e liga a Laguna de Araruama ao oceano Atlântico. Do seu lado esquerdo encontra-se o Mercado de Peixe, no bairro Jacaré, e a Rua dos Biquínis, no bairro Gamboa. À direita, o bairro boêmio Portinho, o noturno Boulevard Canal, e o bucólico bairro São Bento. Nele esportes náuticos como vela, canoagem, jet ski e outros são praticados. O setor pesqueiro e de artesanato (feira) também o compõe.

Seu monumento mais famoso é a ponte Feliciano Sodré, inaugurada em 1926, em homenagem ao governador do Estado naquele ano. Na época tratava-se do maior vão livre do Brasil, o que permitia a navegação dos veleiros de sal por sua parte central. Até 2005 era o único ponto de acesso às praias do norte da cidade, quando foi inaugurada a ponte Márcio Corrêa, ao lado, duplicando a capacidade de escoamento do trânsito.

CONVENTO NOSSA SENHORA DOS ANJOS

 

O Convento Nossa Senhora dos Anjos é um dos mais expressivos exemplares da arquitetura colonial no Brasil. Os destaques ficam por conta das pinturas no teto da capela-mor, dos painéis dos altares laterais e do piso de lajotas de barro.

O Convento abriga ainda uma capela e cemitério da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência/São Francisco das Chagas. O convento levou dez anos para ser concluído, sendo inaugurado em 1686. Mais tarde, surgiram o cemitério, as celas, a igreja, a sacristia, o claustro e os pátios internos. Edificação típica do século XVII, em formato quadrangular, com pequeno claustro. Destaca-se o Cruzeiro de Santo Antônio, em frente ao convento, provavelmente construído na mesma época da igreja.

Desde 1924, o espaço abriga também o Museu de Arte Sacra, com imagens barrocas dos séculos XVI e XVII em terracota e madeira. Patrimônio Histórico tombado pelo Iphan em 1957. Há visitas guiadas. O convento fica localizado no Largo de Santo Antônio, s/n, Centro. Telefone: (22) 2643-6898.

DORMITÓRIO DAS GARÇAS

 

O parque ecológico Dormitório das Garças, inaugurado no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho) de 2007, foi a primeira unidade de conservação em Cabo Frio instalado pela Prefeitura. Seu fundamento é ser um pólo permanente para a difusão de técnicas preservacionistas das espécies de garça e do mangue.

Possui um auditório, com capacidade para quarenta pessoas, um mirante para se ver a chegada (17h30) e a partida das aves (4h) e o monumento do poeta cabofriense Cardoso da Fonseca (1919-2007)criado pela escultora Cristina Ventura. Cardoso da Fonseca foi fundador da Academia Cabofriense de Letras. Em 2003, ganhou o 1º lugar na categoria poesia no Prêmio Teixeira e Sousa de Literatura. Sua última obra foi “Canto Azul de Amor, de Mar e de Sol à Cultura, ao Turismo e à Ecologia da Região dos Lagos e Litoral do Norte Fluminense, em Noite de Luar”. Esse livro exalta em versos as belezas naturais, a cultura e as personalidades de destaque de Cabo Frio e mais 15 cidades fluminenses.

O Dormitório das Garças fica localizado às margens da Avenida Wilson Mendes, bairro Porto do Carro. A entrada é gratuita.

FONTE DO ITAJURU

 

Em 1847 o Major Bellegard, por ordem de Dom Pedro II, em uma visita à cidade, põe em prática seu projeto de construção da proteção da Fonte do Itajurú, marcada com o brasão do Império. Mais tarde, em 1896, foi construída uma caixa d’água no Morro da Guia e uma casa de máquinas junto à Fonte, de onde a água era impulsionada até a caixa.

No mesmo ano, Adolfo Lindenberg propõe fazer obras de encanamento para o centro da cidade utilizando os recursos hídricos da fonte. As bicas são colocadas em quatro pontos: no Largo de Santo Antônio, na Travessa do Ribeiro, na atual Rua Érico Coelho, e a última ao lado do Prédio Municipal. A obra de canalização foi inaugurada em 29 de agosto de 1897.

Hoje, a Fonte do Itajurú é um espaço aberto a visitações e nos seus jardins encontram-se árvores nativas como o pau-brasil e a guabiroba. A fonte está localizada na Avenida Júlia Kubitscheck, bairro Centro, e fica aberta diariamente das 8h às 17h.

 

FORTE SÃO MATEUS

 

 

No período colonial, o Brasil ocupava um lugar importante nos interesses mercantis e políticos da Europa. Durante a expansão colonial no Atlântico Sul, os europeus tiveram aqui um ponto de apoio e um alvo considerável. Ao longo da costa atlântica, Cabo Frio foi uma das primeiras feitorias estabelecidas no extenso litoral. Supostamente fundada por Américo Vespúcio em 1503, a feitoria portuguesa registrava, em 1526, a presença de treze homens chefiados pelo feitor Manoel Braga, segundo os dados registrados na viagem guarda-costas de João Caboto.

Portanto, tornava-se necessário uma política de defesa do território por parte das metrópoles colonizadoras, que passasse pela fundação de feitorias, vilas, cidades e fortificações. Essas garantiam, além da exploração econômica da região, a solidez dos regimes políticos da Europa. A formação de núcleos de povoamento era uma exigência à instalação de fortes e fortalezas, no princípio, pela abundância do pau-brasil. Dessa maneira, os principais núcleos de povoamento do litoral norte fluminense foram fundados a partir da construção do Forte São Mateus. Cabo Frio primeiro, depois Campos dos Goitacazes e Macaé, entre outras. Abriam-se, portanto, os caminhos em busca do sertão.

Havia no litoral brasileiro, nos primeiros anos do século XVII, cento e trinta e uma “bocas de fogo” para defender a colônia portuguesa. O Forte São Mateus fazia parte dessa estratégia de defesa. Nos reinados dos Felipes de Espanha, durante a União Ibérica (1580-1640), reforçava sua linha de fortificações no território ultramar, para proteger suas possessões. Nesse sentido, o Forte cumpria um objetivo militar e geopolítico.

Os franceses, ao tentarem estabelecer-se em Cabo Frio na segunda metade do século XVI, depois de serem expulsos do Rio de Janeiro, construíram um pequeno forte ou reduto (Casa da Pedra), demolido posteriormente pelas autoridades coloniais. Em seu ligar surgiria a Fortaleza de Santo Inácio, consagrando o auto de fundação da cidade, em 13 de novembro de 1615. Anos depois (1616-1620), por questões logísticas seria erguido, por ordens de Felipe II de Espanha, o Forte São Mateus, construído por portugueses e índios tamoios chefiados por Estevão Gomes. O forte, localizado na Boca da Barra - entrada do Canal do Itajurú, é uma das mais antigas obras da arquitetura colonial latino-americana.

Construídas em pedra e argamassa, utilizando cal e óleo de baleia, fortes e fortalezas, na maioria das vezes, exibiam uma arquitetura em linhas retas, que formavam cortinas extensas, interrompidas por torres ou baluartes de formas simples. O Forte São Mateus é parte do patrimônio histórico nacional e compõe junto com a Praia do Forte um dos mais belos cartões postais do litoral do Brasil.

 

IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA DA ASSUMPÇÃO

 

  

A Igreja Matriz Nossa Senhora da Assumpção de Cabo Frio viu nascer a cidade. Por ordem de Dom João V foi erguida e para ela mandou que se desse um sino e alguns ornamentos, e “mandou igualmente assistir com dois mil cruzeiros para o retábulo do altar de Nossa Senhora Aparecida”. Construída em 1615, em estilo jesuítico, seus altares são barrocos: no altar-mor está a imagem da padroeira, esculpida em madeira ricamente estofada feita em Lisboa.

Para algumas obras, concorreu a Fazenda Real (provisões de 14-06-1724) que mandou pagar a importância de um retábulo de madeira lisa pintado à semelhança de pedra, para a Capela Mór. É a sétima igreja mais antiga do Brasil. Localiza-se na praça Porto Rocha, no centro da cidade. 

 

MORRO DA GUIA

 

O Morro da Guia possui o maior mirante de Cabo Frio e oferece uma belíssima vista da cidade. Dele é possível se ver todo o Centro e bairros entornos, além do Canal Itajurú e Praia do Forte.

 Nele está a Capela Nossa Senhora da Guia, construída em 1740, pela Câmara Municipal, em homenagem à Sagrada Família (Ordem Franciscana). A capela não só é parte de um conjunto arquitetônico religioso de expressiva riqueza, como faz parte de um importante conjunto patrimonial. 

 

MORRO DO ARPOADOR

 

 

O Morro do Arpoador, localizado na Boca da Barra – próximo ao Forte São Mateus, é definido como o ponto em que o navegador italiano Américo Vespúcio aportou e instalou a primeira Fortaleza – Feitoria portuguesa no Brasil em 1503. Também é o marco de fundação da cidade (13 de novembro de 1615).

 

MUSEU DO SURFE

 

Berço de surfistas como o campeão brasileiro Victor Ribas, Cabo Frio conta com o Museu do Surfe, considerado o maior da América Latina. No acervo estão mais de 300 pranchas nacionais e importadas - algumas das décadas de 40 e 50 -, além de livros, roupas, troféus, skates, fotos, vídeos e documentos que ajudam a contar um pouco da história do surfe no Brasil e no mundo.

 

As visitas guiadas são comandadas pelos proprietários a partir das 10h. O Museu do Surfe está localizado à Rua Jorge Lóssio, 899, bairro Centro. Telefone (22) 2645-3660. 

 

PARQUE DAS DUNAS

 

O Parque das Dunas, localizado no bairro Foguete, constitui o mais importante registro ativo eólico do sudeste brasileiro. A areia que forma as dunas tem origem nos depósitos marinhos adjacentes, de onde são removidos e lançados na praia pela ação das ondas.

Entre as dunas do parque, destaque para a Duna Dama Branca, que apresenta uma altura de 33 metros. Sua movimentação é lenta e gradual, soterrando a planície costeira coberta por vegetação de restinga. Além da excepcional beleza geológica e paisagística, a Duna Dama Branca é a maior duna isolada do sudeste brasileiro e foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC) em 1988.

No parque a segurança é feita por dois quadriciclos da Polícia Militar, e alguns pontos se pratica o esporte Sandboar.

PASSAGEM

O bairro Passagem ainda mantém características da época da fundação da cidade, pois ali surgiram as primeiras construções como o Largo de São Benedito e a Igreja de São Benedito.

 

O Largo de São Benedito abrangia da Rua Grande (ex-Penha e atual Manoel Antônio Ribeiro) até a Igreja, onde os pescadores estendiam suas redes e observavam os barcos ancorados em frente. A festa em homenagem ao Santo Padroeiro dos negros no Brasil era promovida pela Irmandade de São Benedito. Até as décadas iniciais do século XX, as comemorações tinham a participação majoritária da população negra de Cabo Frio. No meio de barraquinhas, prendas e leilões, cantava-se e dançava-se o "jongo".

O Largo está situado na margem de restinga do Canal do Itajurú. É a área de povoação portuguesa mais antiga de Cabo Frio e o único núcleo urbano entre 1616 e 1660. Sua denominação provém do ponto de embarque e desembarque de pessoas e mercadorias que atravessavam o Canal do Itajurú. Após a transferência do centro administrativo da Cidade para o Largo da Matriz (atual Praça Porto Rocha), entre 1661 e 1662, o porto e bairro da Passagem consolidaram-se como local de moradia e trabalho.

A festa de Nossa Senhora dos Navegantes também era comemorada pela população da Passagem, sendo palco de brigas famosas entre capoeiras e policiais, ao som de tambores, palmas e cantigas de “bangulê”.

Já a Igreja de São Benedito foi fundada por João Botelho, em 1761, no largo para abrigar os escravos que se associavam em irmandades. A pequenina Igreja de São Benedito é um primor de arquitetura religiosa colonial. O seu interior é relativamente modesto. Até a segunda metade do século XIX, os membros da Irmandade eram enterrados sob o piso da nave. O historiador Hanssen (1988) ensina que a "simplicidade da construção e da parte interna, a localização numa pracinha à sombra de velhas árvores, as modestas casas de moradores ao seu redor, do tempo passado, tudo ali respira paz e tranqüilidade". Em 1989, a Igreja de São Benedito foi declarada bem patrimonial cultural, protegida pelo Município.

Uma bela visão do Forte se pode ter a noite, admirando-o de longe, com sua iluminação especial e colorida, que refletida nas águas calmas da praia é um espetáculo a parte.

Seguindo pela Avenida Assunção até o final é só virar à direita ou seguir pela Avenida do Contorno, até o final da Praia do Forte e virar à esquerda e você chega a Passagem. Bom passeio.

RUA DOS BIQUINIS

Situada no bairro Gamboa, a Rua dos Biquínis é conhecida internacionalmente como a maior rede de moda praia da América Latina, sendo até mesmo citada no Guiness Book. Possui mais de cem lojas cujo seus produtos são vendidos em todo o Brasil e exportados para diversos países da Europa, Asia e América.

Para chegar à Rua dos Biquínis, que fica do outro lado do Canal do Itajurú, é preciso atravessar a Ponte Feliciano Sodré e virar à direita. Do centro da cidade é possível ir á pé. O horário de funcionamento é a partir das 9h. E na alta temporada, as lojas não fecham antes da meia-noite.

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